segunda-feira, novembro 27, 2006

E SE UM ANJO TE DISSESSE QUE... FLUIR É O SEGREDO...



Fluir com as emoções é SER VIDA...

Emoções que nos são dadas para serem experimentadas em todas as suas formas, como a água se experimenta a si mesma em todo o tipo de temperaturas, lugares, ausências. Nunca nos deveríamos negar uma emoção por dura ou gélida que esta seja para a alma.
Ela é a certa em cada momento.

Sem emoção a vida detém-se.
Sem emoção, o mundo emudece o seu pulsar e cessa todo o canto.
Por isso, emociona-te como a água na presença dos passos do teu destino.
Flui...


Aprender a Fluir como a água é uma aprendizagem-chave para podermos ser abastecidos com o que é essencial, para cada um, em cada momento do decorrer da vida, no trânsito terreno até ao seu terminus.

Fluindo, sabemos quando, onde, como e com quem ou por quem ou desde quem ou apesar de quem o nosso amanhecer acontecerá em cada curva do caminho.

Fluir é saber que, seja o que for que se passe, há-de ser sempre para nosso benefício, embora naquele momento não possamos entendê-lo. E nem nos lembremos de que a escolha foi nossa. É sempre nossa... sempre...

Fluir, ser água, é viver este ciclo da vida, este momentUM, este tempo, este espaço - paralelo e simultâneo a outros - com intensidade, iluminando instantes felizes, colhendo abraços de asas, inundando corações que nunca nos hão-de esquecer. Nunca... no sempre.

Ser água, fluir, é cantar ao vento a promessa de que voaremos juntos, ao lado da imensa chuva... e semearemos beijos de risos sobre os olhos de quem neles, neste preciso momento, sente um mar de água e sal... muito sal. Tanto sal....

Ser água e FLUIR é saber que qualquer um de nós pode tomar a forma que desejar segundo as circunstâncias, sem temer... ainda que o panorama se apresente difícil e desafiador.

Somos água, alimentamos a bondade que dorme no coração das pessoas, temos asas, e abraçaremos com ondas de encanto aquilo que venha ao nosso encontro.

Água que transforma deserto em pomares por onde a sua magia escorre.

Nós.

Sim, todos nós...

Porque FLUIR é o segredo.

Sorriso.





Abraço de vento, em passos de dança suaves, na linha de luz... aquela... a que as nossas palavras chamam horizonte, mas as emoções chamam liberdade... de asa que flui...

Sorriso. Outro.



Ni*

quinta-feira, agosto 03, 2006

E SE UM ANJO TE CONTASSE QUE FECHAR O CÍRCULO É NECESSÁRIO?



O círculo fecha-se sobre si mesmo. Uma e outra vez passamos por estações da alma. Uma e outra vez renascemos de nós mesmos. Uma e outra vez repetimos ciclos.

Renascer das próprias cinzas, aprender a viver os diferentes ciclos da vida. Nada há que seja eterno. Tudo muda e se modifica na sua evolução aperfeiçoada. Não poderás agarrar-te a nada eternamente. Nada é 'para sempre', a começar por nós mesmos.

Muitas pessoas agarram-se ao conhecido fugindo das mudanças, horrorizadas perante uma possível perda, seja de um emprego, de uma quantia em dinheiro, de tempo, de uma relação, de um objecto no qual se projectaram sonhos.

Outras fogem dos ciclos, não se permitem ter um Inverno existencial nem sequer um tímido Outono, pretendendo que a sua vida inteira seja um folguedo interminável de exultante Primavera.

Mas não se pode emergir fortalecido, se antes não se tiver ido ao fundo, bem lá ao fundo, e não se tiver hibernado na razão dos sentimentos.
Introspecção para poder encontrar respostas.
Correr, como água, pelo leito do rio da vida. Saborear todos e cada um dos momentos vitais.

Mas renascer é lindo, é aprazível e traz consigo sal novo com que condimentar a vida.

Nunca nos deveríamos envergonhar dos nossos 'fracassos' nem das nossas perdas, pois eles dão lugar ao 'novo' nas nossas vidas. Preparam o caminho ao que há-de vir, que regra geral é muito mais apropriado para o nosso presente.

Quando alguma coisa ou alguém se vai embora da tua vida, despede-te agradecendo-lhe tudo o que te trouxe e depois deixa que parta.

Em vez de ficares com pena pelo que vai, dedica-te a preparar-te para o que vem...
Não importa daqui a quanto tempo vai chegar. Já está a caminho da tua vida!

Abraço de vento...
Nina*

terça-feira, agosto 01, 2006

E SE UM ANJO TE DISSESSE QUE NÃO ME PODES MAGOAR MAIS?


A TRANSPARÊNCIA É A COR DA ETERNA PRESENÇA...

sábado, julho 29, 2006

E SE UM ANJO TE FALASSE DE DIGNIDADE?




Era uma vez a dignidade de ser igual a si próprio e honrar o coração...


Não é tarefa fácil! Mas merece a pena. Sem dúvida que sim...

A minha vida está cheia de histórias próprias e alheias que exemplificam o que entendo por viver com dignidade. Não prostituir o coração ou a vida pelo dinheiro, uma companhia que disfarce a solidão, um trabalho que menospreze a inteligência.


A vida vale mais do que tudo. Não há dinheiro nem fama nem poder que se possa equiparar à dignidade da alma.


Dignidade e orgulho não são a mesma coisa. O orgulho alimenta-se do medo, a dignidade alimenta-se do amor, que se sustenta do respeito para consigo próprio.


Quando alguém tem por si amor verdadeiro, respeita-se e sente-se digno: sente lá no fundo do seu ser que não existe qualquer razão pela qual deva 'baixar a cabeça' diante de ninguém e permitir, seja a quem for, que se erija um verdugo da sua vida, com maus tratos físicos e/ou psicológicos.


A dignidade não deixa espaço à mendicidade. Ninguém que se respeite a si mesmo mendiga seja o que for, pois sabe que já tudo existe na sua alma.


Dignidade para se retirar a tempo, antes que nos deixem o coração gravemente ferido.


Dignidade para viver a nossa vida sendo as rainhas ou os reis do nosso reino vital.


Sejas homem ou mulher, lembra-te de que se está melhor acompanhado pela própria dignidade do que forçado/a a uma relação que a alma não escolheu e com a qual não mantém qualquer conexão.


Cultiva a dignidade.


Dignidade para dirigir os nossos destinos no humano e no divino, pelas águas criativas do Rio da Vida, às vezes tranquilas, às vezes revoltas e imprevisíveis na sua agitação.


Dignidade para saber calar a tempo.


Dignidade para saber falar usando as palavras apropriadas.


Dignidade para saber estar a sós, na companhia da solidão da alma, e não mendigar companhia ingrata que envenena o coração.


Dignidade para saber amar quem merece o presente do nosso amor.


Dignidade para assumir o compromisso da intimidade.


Dignidade para nos irmos embora da vida de quem não nos ama nem nunca nos amará.


Dignidade para nos atrevermos a levantar e a recomeçar quantas vezes forem necessárias.


Dignidade para compreender que é tempo de introspecção e de estender a mão à procura de uma mão amiga que nos ajude.


Dignidade para suportar as feridas de «guerra», as feridas da alma.


Dignidade para aceitar somente quem nos ame com dignidade.



Ni*...


...hoje sem sorriso, mas com dignidade.